
São Paulo, 11 de novembro de 2025 – A Alloha Fibra, quinta maior operadora do Brasil em número de assinantes e extensão de fibra óptica, encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um objetivo de revisitar sua estrutura corporativa e as estratégias para as áreas de negócio da empresa. O cenário macroeconômico desfavorável, com elevada pressão sobre os custos, contribuiu para o desempenho financeiro negativo da Companhia.
O resultado líquido no 3T25 foi de prejuízo de R$ 63 milhões, enquanto o EBITDA totalizou R$ 124 milhões, queda de 37,7% em relação ao mesmo período do ano passado, em virtude de despesas não recorrentes. Apesar do contexto negativo, a Alloha registrou uma receita líquida de R$ 426 milhões, aumento de 0,3% em comparação com o 3T24. Destaque também para a maior geração de caixa da história da companhia, o que habilita a empresa a honrar os investimentos necessários, o serviço da dívida e ter liquidez confortável.
Diante da atual conjuntura, a Alloha está apostando em um plano de transformação e reestruturação organizacional para reestabelecer a solidez financeira e operacional do negócio. A Companhia realizou mudanças na liderança executiva, revisão de processos internos e a implementou uma gestão matricial de custos e orçamento base zero, visando tornar a sua presença no mercado nacional mais eficiente, produtiva, ágil e competitiva.
Para reforçar o seu comitê executivo, a empresa selecionou profissionais com ampla experiência no segmento de telecomunicações: Roger Solé, executivo com passagens por grandes empresa do setor, tanto no Brasil quanto no exterior, assumiu como o novo CEO; Giovani Cristiano da Silva, vice-presidente de Vendas e Atendimento B2C, está à frente da pasta comercial voltada ao consumidor final; Leonardo Contrucci, vice-presidente da nova área de Marketing, responsável pela gestão da base de clientes e pelas ações de go-to-market da marca; e Décio Feijó, que passou a liderar a área de Planejamento de Redes e Engenharia neste mês.
“Com esta nova estrutura, vamos focar em fazer o “básico bem-feito”, ser mais eficiente, escalável, para potencializar inovarmos em produtos e serviços, além de proporcionar a melhor experiência e satisfação aos clientes, aprimorar a qualidade da nossa rede e maximizar os indicadores operacionais”, explica o CEO Roger Solé.
De acordo com o CFO Felipe Matsunaga, a retenção de clientes também será uma prioridade neste novo momento, com crescimento gradual, devido ao foco em rentabilidade, desalavancagem, filtros de crédito e controles mais rígidos da base de usuários da Companhia.
Na agenda ESG, a Alloha Fibra conquistou no 3T25, pela primeira vez, o Selo Prata do Programa Brasileiro GHG Protocol, iniciativa da Fundação Getúlio Vargas que reconhece as empresas que atestam o mapeamento completo de suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) e reforça a transparência da Companhia em sua gestão ambiental.